Publicado por: tutorleonardocosta | 28 de maio de 2012

JUNHO/2012

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A atividade complementar do mês de junho visa trabalhar questões relacionadas ao evento Rio+20, que acontecerá oficialmente nos dias 20 a 22 de junho de 2012. Dessa forma, propomos que assistam a entrevista com José Goldemberg no programa Roda Viva da TVE, que foi ao ar no dia 09 de abril. Na intenção de trabalharmos a formação de uma opinião crítica e a construção de valores, poste seus comentários sobre o vídeo!

Disponibilizamos também os links da entrevista dividida em blocos: Bloco 1Bloco 2Bloco 3 e Bloco 4.

Divulgamos abaixo o calendário de chats do mês:

04 de junho (17 horas) – chat tira dúvidas
11 de junho (17 horas) – chat temático com o tutor Leonardo Costa
18 de junho (17 horas) – chat tira dúvidas
26 de junho (17 horas) – chat com a mentora Mariana Moreira


Respostas

  1. Texto crítico referente ao evento Rio +20, que aponta fracassos das negociações em torno do meio ambiente. Autor: Leonardo Boff, texto publicado na página da internet: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/insuficiencias-conceituais-da-rio20/utm
    Insuficiência Conceituais da Rio + 20. Texto crítico referente aos acontecimentos e decisões da Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, evento realizado na cidade do Rio de Janeiro, o texto afirma que o evento foi um fiasco, sem decisões, fraco e sem rumo mostra a perca de oportunidade para resolver os problemas ambientais do mundo, pois a terra esta agonizando e que não houve uma ação efetiva ou ação por parte dos políticos e governantes do mundo para resolver a questão ambiental vigente, simplesmente esticaram o prazo sem tê-lo.
    Texto crítico confeccionado em uma página e mais dois parágrafos, sintético e tratando da problemática ambiental e com foco na Rio + 20, ressaltando a ineficácia das medidas, sendo fracas e tímidas perante problema tão grande que e o meio ambiente.
    Não se tomaram decisões para a efetivação do propósito da Conferência que era criar as condições para o “futuro que queremos”. É da lógica dos governos não admitirem fracassos e assim saiu documento fraco e sem avanço para a temática do meio ambiente.
    O mestre Leonardo Boff, com sua experiência como teólogo, filosofo e escritor e justo que aborde o tema Rio + 20, esse assunto atualíssimo, foi tratado de forma simplista à temática do meio ambiente pelos seus patrocinadores e os demais governos e a ONU, como se a terra não tivesse importância para toda a humanidade, ficaram superficialmente e sem tocar nos gravíssimos eventos que estão acontecendo na terra, degradação do meio ambiente, onde os rios sofrem, os mares, e as florestas etc. A biodiversidade esta acuada pelo avanço do homem, o lixo gerado pelo homem degrada todas as regiões do planeta. Sabe-se que em todo o mundo tem industrias, comercio e habitantes degradando o meio ambiente, muitos estabelecimentos não cumpre a legislação ambiental e sendo assim funcionam sem EIA/RIMA, trabalham sem ter instrumentos de tratamento de água e efluentes, como ETA e ETE, prejudicando o meio ambiente. Sempre e bom lembrar que a Gestão Ambiental obedece a norma NBR ISO 14001, essa norma obedece a normas internacionais com padrão técnico e divulgado para o seu cumprimento.
    No Brasil os assuntos mais importantes hoje em voga e a sustentabilidade e preciso que atentemos para as atitudes que proteja o meio ambiente de forma permanente e consciente e também com inclusão social. E preciso que o cidadão participe de forma ativa e consciente para os acontecimentos do meio ambiente como: o Código Florestal brasileiro, e também o manejo de Resíduos sólidos, Coleta Seletiva, Descarte, Aterros sanitários e Reciclagem.
    Vale lembrar que nosso filosofo e teólogo tem se dedicado a estudos que envolvem a sociedade e o meio ambiente com o mais puro discernimento e conhecedor da problemática ambiental e o texto vem recheado com a clareza real e conhecedora das mudanças que seria possível e deviam ser conduzidas pelas nações do mundo que participaram do evento.
    Não se tomaram decisões para a efetivação do propósito da Conferência que era criar as condições para o “futuro que queremos”. É da lógica dos governos não admitirem fracassos. Dados dos próprios organismos da ONU dão conta que de desde a Rio 92 houve uma perda de 12% da biodiversidade, 3 milhões de metros quadrados de florestas foram desmatados, 40% mais gases de efeito estufa foram emitidos e cerca da metade das reservas de pesca mundiais foram exauridas. Não se perguntam por que chegamos à atual situação, nem percebem, claramente, o caráter sistêmico da crise. Não entendem o ser humano como parte da natureza e responsável pelo destino comum. Não incorporaram a visão da nova cosmologia que vê a Terra como viva e o ser humano como a porção consciente e inteligente da própria Terra com a missão de cuidar dela e garantir-lhe sustentabilidade. Este era o clamor da Cúpula dos Povos que apresentava alternativas de esperança. Na pior das hipóteses, a Terra poderá continuar, mas sem nós.

    Leonardo Boff nasceu em Concórdia, Santa Catarina, aos 14 de dezembro de 1938. É neto de imigrantes italianos da região do Veneto, vindos para o Rio Grande do Sul no final do século XIX.Fez seus estudos primários e secundários em Concórdia-SC, Rio Negro-PR e Agudos-SP. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959.
    Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).
    Esteve presente nos inícios da reflexão que procura articular o discurso indignado frente à miséria e à marginalização com o discurso promissor da fé cristã gênese da conhecida Teologia da Libertação. Foi sempre um ardoroso defensor da causa dos Direitos Humanos, tendo ajudado a formular uma nova perspectiva dos Direitos Humanos a partir da América Latina, com “Direitos à Vida e aos meios de mantê-la com dignidade”.
    É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos.
    De 1970 a 1985, participou do conselho editorial da Editora Vozes. Neste período, fez parte da coordenação da publicação da coleção “Teologia e Libertação” e da edição das obras completas de C. G. Jung. Foi redator da Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984), da Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e da Revista Internacional Concilium (1970-1995).
    Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro “Igreja: Carisma e Poder”, foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa das Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso” e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades.
    Texto retirado da Pagina do mestre Leonardo Boff – http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm

    Aluno – Evandro Teixeira da Silva
    Matricula – 51466
    Curso – Gestão Ambiental – AVM
    Tutor – Leonardo.
    Instituição de Ensino: Universidade de Candido Mendes – AVM

    Como aluno do curso de Gestão Ambiental da AVM, tenho que concordar com Leonardo Boff, com relação ao texto, pois tem coerência histórica, todos percebem a degradação por que passa a terra, temos grandes metrópoles que passam por apuros com relação aos resíduos sólidos, exemplo disso temos o fechamento do aterro sanitário de Gramacho na cidade do Rio de Janeiro sede da Rio + 20, mas sem solução social e dos resíduos sólidos que ainda causam problemas a sociedade. Nessa cidade aconteceu o grande evento patrocinado pela ONU a Rio + 20, que não direcionou as idéias para os problemas urgentes do meio ambiente, através do documento final não deu um rumo à sustentabilidade do planeta e mais uma vez negligenciou a sua responsabilidade de sacramentar um documento atual e dinâmico para que os países passem a tratar o meio ambiente de forma correta, elevando a terra a um patamar de terra mãe que nos abriga e nos da vida e não pode ser destruída como esta sendo nesse momento por incapacidade dos gestores e cidadãos do mundo de tratar o nosso lar com respeito e dignidade, preservado as águas, solo, ar e principalmente a biodiversidade que esta agonizando há muito tempo.
    ETS.

    Por: Evandro Teixeira da Silva em 30 de julho de 2012
    às 12:33

    Responder

    O grande mestre, Leonardo Boff, quando retoma o tema meio ambiente incluindo a Rio + 20, e oportuno e necessário para avivar a memoria dos esquecidos, tivemos a ECO 92, onde foi tratado diversos assuntos, incluindo na discussão a sustentabilidade, e outros temas como a “Agenda 21, que é considerada o maior documento já produzido em uma Conferencia Ambiental, com cerca de 800 paginas ao todo, distribuidas em 40 capitulos que versam sobre temas variados como energia, tecnologia, comércio internacional, pobreza, população, oceanos, florestas e muitos outros, propondo ações estratégias para o alcance de uma realidade ambiental mundial sustentável no séc. XXI. Trata-se de um planejamento futuro com responsabilidade definidas e ações concretas de curto, médio e longo prazo. A agenda 21 recomenda que os governantes locais iniciem um processo de consulta a sua população com vistas a obter consenso e comprometimento quanto as metas de desenvolvimento e as ações programadas correspondentes. Tais discussões e estudos gerariam as denominadas agendas locais”. O filosofo Boff, refere-se a ações que deveriam ter sido impulsionadas no decorrer de 20 anos, depois da Rio/92 na Conferencia ambiental e deveria ter avançado na Rio + 20, onde os governantes de mais de 100 nações poderiam ter decidido por uma politica seria e ampla para resolver os graves problemas do meio ambiente. O principal seria novas atitudes avançando em um pacto serio e direcionado com a sustentabilidade do mundo e não de algumas regiões.

    Por: Evandro Teixeira da silva em 7 de agosto de 2012
    às 17:36

    Responder


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